Uma borboleta no caminho, janeiro de 2024
Sur le chemim du salut, sur le chemim charnel, sur le chemim raboteux du salut, sur la route interminable, sur la route entre ses deux soeurs la petite espérance ´s avance...
Et au milieu entre ses deux grandes soeurs elle a l´air de se laisser trainer.
Comme une enfant quei n´aurait pas la force de marcher.
Et qu´on trainerait sur cette route malgré elle.
Et en réalité c´est elle qui fait marcher les deux autres.
Et qui fait marcher tout le monde.
Et qui les traine."
"A pequena esperança adianta-se entre suas duas irmãs maiores e só com ela não se tem cuidados.
No caminho da salvação, no caminho carnal, no caminho áspero da salvação, na interminável estrada, na estrada entre suas duas irmãs, a pequena esperança adianta-se...
E no meio, entre suas duas irmãs maiores, ela dá a impressão de se deixar arrastar.
Como um criança que não tem forças para andar.
E que fosse arrastada por esta estrada, contra sua vontade.
E, na realidade, é ela quem faz as duas outras caminharem.
E quem as arrasta.
E quem faz todo mundo caminhar
E quem as arrasta.
( C. Peguy Le Porche du mystére de la deuxieme vertu, citado por Pe. José Oscar Beozzo. O Mundo do Trabalho - desafios e perspectiva. Ed. Paulinas p. 152)
No dia 16 de agosto de 1994 me deparei com essa citação do livro em que lia. Fiquei fascinado com a
beleza das palavras. Acho que o motivo que me impulsionou a criar esse blog é a força dessas palavras.
Elas me conquistaram e ficaram latentes dentro de mim.
"Oh! Pai, eu te louvo por ter escondido
A Esperança é um ser de aparência frágil, pequeno, insignificante!
É sempre assim: as aparências enganam.
Os olhos andam sempre embaçados pelo preconceito.
Não damos valor ao simples e despojado de qualquer luxo.
Valorizamos a aparência e nos esquecemos da essência.
Nisso o Ter se sobrepõe ao Ser.
O resultado é o sofrimento!
"Oh! Pai, eu te louvo por ter escondido
essas coisas aos sábios e entendidos
e revelados aos simples e pequeninos, sim, Pai,
porque assim foi o teu agrado!"
O Universo
Será a poesia num único verso?
Breno José de Araújo