Ibirité, 01 de outubro de 2011.
Breno José de Araújo
A lição do Amor.
Um dia minha mãe me chamou:
_Breninhooo...
Eu respondi:
_O quê?
Aí, ela respondeu:
_O quê, não! Vagabundo!
_É: SENHORA!
Ali ela estabeleceu um distância.
Havia uma diferença, entre ela e eu.
Quando minha mãe estabeleceu uma diferença
entre ela e os outros para mim.
Ela me ensinou o mundo naquele momento.
Ela sabia do alcance daquilo que fez naquele exato momento.
Ao responder a um simples chamado dizendo “o quê”
e sendo imediatamente repreendido.
Percebi a diferença de tratamento entre as pessoas,
percebi o RESPEITO!
Tão raro hoje em dia.
As pessoas cometem um sério erro
ao não se deixarem chamar de senhor ou de senhora.
São mal educadas e grosseiras
quando respondem: “senhor está no céu”.
Credito a total falta de respeito
para com os mais velhos hoje em dia devido
a essa forma de tratamento.
Os adultos deseducam as crianças.
Há uma crise de valores no mundo.
Confundem liberdade com libertinagem.
Tudo hoje em dia é relativo.
Perderam o sentido do absoluto,
não sabem definir o certo e o errado.
Não há uma clareza nos valores.
Minha mãe mostrou-me isso claramente.
Há coisas na vida que simplesmente não podemos abrir mão.
Os mais novos devem respeito aos mais velhos.
A obediência é primordial.
Ninguém mais sabe ouvir.
Todos só sabem falar, mas ouvir?
Para se falar com acerto é preciso ter conteúdo.
Para se aprender esse conteúdo é preciso obedecer
àquele que sabe.
Os mais velhos, nossos pais, professores...
Resumindo:
Minha mãe me ensinou humildade.
Tão cara!
Tão útil!
Tão necessário!
Reescrito em 21 de julho de 2024.
Ando devagar
Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte,
Mais feliz, quem sabe
Só levo a certeza
De que muito pouco sei,
Ou nada sei
Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs
É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Penso que cumprir a vida
Seja simplesmente
Compreender a marcha
E ir tocando em frente
Como um velho boiadeiro
Levando a boiada
Eu vou tocando os dias
Pela longa estrada, eu vou
Estrada eu sou
Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs
É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Todo mundo ama um dia,
Todo mundo chora
Um dia a gente chega
E no outro vai embora
Cada um de nós compõe a sua historia
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
E ser feliz
Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs
É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Ando devagar
Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais
Cada um de nós compõe a sua historia
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
E ser feliz
Posso crer que em minha vida
O milagre vai acontecer
Posso ver as promessas
Sendo liberadas sobre mim
Sendo liberadas sobre mim
Hoje o meu milagre vai chegar
Eu vou crer, não vou duvidar
O preço que foi pago ali na cruz
Me dá vitória nesta hora
Tua morte, tua cruz, teu sangue
Derramado no calvário
Está selado, foi consumado
Eu Vivo, hoje livre do pecado
Vivo as promessas dos milagres