
Ontem eu assisti a primeira apresentação pública de uma banda de rock. Sua formação começou a três semanas. Adolescentes que cantaram num evento social na escola em que trabalho. Eles cantaram antes das obrigações protocolares com platéia cheia. Após o protocolo eles voltaram a cantar. As pessoas então foram saindo pouco a pouco, ficando um resto pequeno. Eles não esmoreceram, continuaram... Ao receberem aplausos dos poucos presentes. Um agradeceu e lamentou "apesar de serem tão poucos".
Eu me interessei por eles, gosto do estilo de música que tocam. Ouvi o lamento do jovem e busquei interagir com eles. Os poucos que estavam também demonstraram entusiasmo. Por meia hora o prazer, a alegria e o tempo foi eterno e tão rápido! Cantaram uma música dos "Mamonas Assassinas" Mina, seu cabelo é dá hora... Incendiou a platéia e permitiu a interação de um momento único: o vocalista jogou o final da música do palco, cortaram o som e eu: "VOCÊ ME DEIXA DOIDÃO..." foi a GLÓRIA!
Nesse momento adiante passei a pensar: O que me move a fazer algo? Descobri umas negativas. Não pode ser o "aplauso da platéia". Não pode ser o reconhecimento das pessoas. Não pode ser o orgulho pessoal. Não pode ser dinheiro. Não pode ser nada!
Eu, nesse momento, não consigo achar outra resposta que não seja: O AMOR!O Amor livre e desinteressado. O Amor verdadeiro. O Amor, puro e simples!
Então, não importa se existe meia dúzia de pessoas que estão me vendo tocar. Não importa se encontro dificuldades para tocar os meus projetos. Se o que me move a fazê-lo é o Amor por fazê-lo, então, vale a pena. Se faço por amor, se faço bem feito, se busco cada vez mais melhorar. Posso não ter o reconhecimento que espero, posso ter muitas dificuldades e oposições. Posso me lamentar algumas vezes. Mas, não posso perder a Esperança. Vai dar certo. Se o que me move é Vontade de Deus, porque Deus é Amor. Se o que me move não é meu desejo egoísta de obter sucesso. Então vai dar certo.
ACIMA DE TUDO O AMOR
Ainda que eu falasse línguas, as dos homens e dos anjos, se eu não tivesse o amor, seria como sino ruidoso ou como címbalo estridente.
Ainda que eu tivesse o dom da profecia, o conhecimento de todos os mistérios e de toda a ciência; ainda que eu tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tivesse o amor, eu não seria nada.
Ainda que eu distribuisse todos os meus bens aos famintos, ainda que entregasse o meu corpo às chamas, se não tivesse o amor, nada disso me adiantaria.
O amor é paciente, o amor é prestativo; não é invejoso, não se ostenta, não se incha de orgulho.
Nada faz de inconveniente, não procura seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor.
Não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor jamais passará.
As profecias desaparecerão, as línguas cessarão,a ciência também desaparecerá.
Pois o nosso conhecimento é limitado; limitada é também a nossa profecia.
Mas,quando vier a perfeição, desaparecerá o que é limitado.
Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Depois que me tornei adulto, deixei o que era próprio de criança.
Agora vemos como em espelho e de maneira confusa; mas depois veremos face a face.
Agora o meu conhecimento é limitado, mas depois conhecerei como sou conhecido.
Agora, portanto, permanecem estas três coisas:
A FÉ, A ESPERANÇA E O AMOR.
(Coríntios 13)
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